Dia da Síndrome das Pernas Inquietas
23/09/2021Hoje celebra-se a síndrome das pernas inquietas (SPI), como tal vamos falar sobre esta temática com intuito de desmistificar algumas dúvidas ou desconhecimento total sobre a SPI.
Trata-se de uma doença crónica e progressiva com bastante impacto na qualidade de vida dos doentes, causando bastante desconfortável nas pernas.
Apesar de surgir em todas as idades, o mais comum é manifestar-se após os 45 anos de idade, principalmente em mulheres. Também existe o componente familiar, uma vez existindo historial clinico, aumenta a probabilidade do aparecimento desta. Algumas vezes, é possível identificar problemas de saúde relacionados, como a deficiência de ferro, ou comportamentos que possam estar ligados ao diagnóstico, como o abuso de medicamentos.
Sabia que existem mulheres que apresentam a síndrome das pernas inquietas durante o último trimestre da gravidez? Provavelmente devido a uma deficiência nos níveis de ácido fólico. A boa notícia é que, geralmente, os sintomas desaparecem um mês após o parto.
Ainda que pareça um problema relativamente inofensivo, a síndrome das pernas inquietas pode criar dificuldades em adormecer, perturbações na qualidade do sono e do descanso, uma vez que a privação de sono e outras condições do sono, como a apneia de sono, podem agravar ou desencadear os sintomas em algumas pessoas.
Imagine que todas as noite, quando se prepara para dormir, começa a sentir nas pernas uma forte dormência, um intenso ardor ou formigueiro, e esta sensação de desconforto só tende a desaparecer após movimentar as pernas.
Alguns hábitos inadequados como, o uso de álcool, cigarro e cafeína, também podem interferir no funcionamento normal do sistema nervoso e desencadear a síndrome das pernas inquietas.
A síndrome das pernas inquietas não tem cura, mas o seu desconforto pode ser reduzido através de técnicas de relaxamento ou ingestão de medicação prescritos pelo médico.
Num entanto existem tratamento, e deve ser ajustado caso a caso, dependendo dos fatores associados e da gravidade dos sintomas. Tendo como objetivo aliviar as suas manifestações e melhorar a qualidade de vida das pessoas com este quadro clínico.
Uma boa higiene do sono num bom colchão, tendo uma rotina com horários fixos, a atividade física, as massagens e os banhos quentes, evitar estimulantes como a cafeína, tabaco e álcool bem como o uso de medicamentos que agravam os sintomas, são alguns aspetos importantes para se ter sucesso no tratamento.
Se suspeita que sofre de SPI, devido à necessidade de movimentar com frequência as pernas, ou a execução de algumas tarefas tornam-se quase impossíveis.
O diagnóstico da síndrome das pernas inquietas normalmente é feito por um clínico geral ou um médico especialista em distúrbios do sono. Embora não exista um teste capaz de confirmar o diagnóstico, geralmente o médico desconfia da síndrome através da avaliação dos sintomas.
- https://www.lusiadas.pt/blog/doencas/sintomas-tratamentos/sindrome-pernas-inquietas-quais-sintomas-como-tratar
- https://institutodosono.com/artigos-noticias/sindrome-das-pernas-inquietas/
- https://www.tuasaude.com/sindrome-das-pernas-inquietas/
- https://www.advancecare.pt/pt-pt/para-si/blog/artigos/pernas-inquietas-podem-ser-sintoma-de-doenca-grave-mas-tratavel
- https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/dist%C3%BArbios-do-sono/doen%C3%A7a-de-movimento-peri%C3%B3dico-dos-membros-plmd-e-s%C3%ADndrome-das-pernas-inquietas-rls
- https://www.cuf.pt/saude-a-z/sindrome-das-pernas-inquietas
- https://www.sanfil.pt/sindrome-das-pernas-inquietas/